Hoje é seu aniversário.
Acho que você não faz ideia do número de coisas que eu gostaria de lhe dizer hoje, de tudo que eu queria lhe desejar... Você não faz ideia do tamanho da minha vontade de passar o dia de hoje do seu lado, comemorando.
Maaaaaaaaas já que isso parece absurdamente improvável de acontecer (destino, deus, odin, seja lá quem esteja aí, se é que há alguém aí, não entenda isso como um desaforo, fique a vontade de me surpreender e trazê-lo pra mim hoje) e como não creio que você reagiria bem a toda a verdade que gostaria de lhe falar pelo facebook, irei expor meus tão repetitivos, irritantes e verdadeiros sentimentos aqui.
Então, mais uma vez estou me sentindo um lixo.
Mais um lixo bem grande mesmo.
Me incomoda demais não fazer a mínima ideia de como você está no dia do seu aniversário, não poder te fazer outro bolo e desastradamente arruinar tudo como no ano passado... Me incomoda não poder passar horas do meu dia pensando no presente perfeito.
A impotência que eu sinto por não poder fazer o seu dia um dia extremamente especial e divertido me mata.
Eu ainda me importo.
Acho engraçado o fato de que eu aguardava o dia em que você faria 18 anos para eu parar de cometer pedofilia hahaha Você lembra?
E agora que você tem um mundo de possibilidades pela frente, eu nem posso mais estar perto para ver e comemorar o seu sucesso.
--
Eu não consegui terminar de escrever durante essa madrugada. Eu sei que é ridículo, mas a crise de choro ficou um pouco fora de controle e depois de muito considerar, decidir ir pedir colo pra minha mãe. É, eu sei, ridículo.
Hoje o dia foi bem difícil pra mim com direito a desmaios e tudo, mas não quero culpar meu sentimento por isso. Já estou melhor agora, então não se preocupe (não que você se preocupe de verdade, mas tudo bem).
Eu estou aqui te desejando as melhores coisas do mundo mesmo que nenhuma delas me inclua.
Eu te amo, tá?
Feliz aniversário.
sábado, 30 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Hoje conversei muito com a Bia da UFRJ... fico muito satisfeita (por mais que isso soe egoísta e por mais que eu deseje muuuuuuuito mesmo que ela supere também) por ver que ainda tem alguém que entende isso tudo que eu tô passando.
Mas é tão injusto a gente sofrer tanto assim por tanto tempo.
Não quero mais sofrer por você.
Saia da minha vida.
Por favor, set me free.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Sonho #2
Hoje sonhei com ele novamente.
Foi um sonho diferente porque envolvia a família dele. Sinto falta desse pessoal.
Eles sempre me trataram tão bem, eu me sentia tão bem recebida.
Mas enfim, hoje está um dia bonito demais pra eu ficar pensando nessas coisas tristes.
Só quis passar pra dizer que acordei pensando em você de novo.
T.
Foi um sonho diferente porque envolvia a família dele. Sinto falta desse pessoal.
Eles sempre me trataram tão bem, eu me sentia tão bem recebida.
Mas enfim, hoje está um dia bonito demais pra eu ficar pensando nessas coisas tristes.
Só quis passar pra dizer que acordei pensando em você de novo.
T.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Hoje eu li um texto num blog que me fez pensar num monte de coisas.
A parte que eu quero que você se atenha, é essa:
"Ouvi um velhinho dizer:
'Amei a mesma mulher durante 50 anos'.
Pensei no quanto isso era ducaralho,até que ele disse:'Queria que ela soubesse disso.'"
Fico me perguntando se é isso que acontecerá comigo.
Se irei te amar por tanto tempo sem nunca mais ser correspondida.
Sei que provavelmente tive mais sorte do que o velhinho do texto.
Por um pequeno espaço de tempo, pude experimentar o seu amor.
Muito duvidam, mas eu sei que estava lá.
Muitos acham que você só gostava de mim enquanto eu te amava.
Mas não me importa muito o que os outros estão pensando. Eles não estavam lá.
Eles não viam o jeito que você me olhava. Não estavam lá quando ficávamos abraçados no escuro. Não estavam lá quando você tocava uma música pra mim e eu acabava chorando porque achava que era a coisa mais linda do mundo. Eles simplesmente não estavam lá.
Foi como eu disse.
Tive mais sorte do que o velhinho do texto. Eu soube o que é ser amada de volta.
Pena que acabou pra você. É uma pena...
Só espero não sucumbir à mensagem do texto e acabar correndo te dizer o que sinto.
Sei que você não vai receber isso bem.
É melhor guardar pra mim.
Eu gostaria que soubesse que ainda lhe amo.
A parte que eu quero que você se atenha, é essa:
"Ouvi um velhinho dizer:
'Amei a mesma mulher durante 50 anos'.
Pensei no quanto isso era ducaralho,até que ele disse:'Queria que ela soubesse disso.'"
Fico me perguntando se é isso que acontecerá comigo.
Se irei te amar por tanto tempo sem nunca mais ser correspondida.
Sei que provavelmente tive mais sorte do que o velhinho do texto.
Por um pequeno espaço de tempo, pude experimentar o seu amor.
Muito duvidam, mas eu sei que estava lá.
Muitos acham que você só gostava de mim enquanto eu te amava.
Mas não me importa muito o que os outros estão pensando. Eles não estavam lá.
Eles não viam o jeito que você me olhava. Não estavam lá quando ficávamos abraçados no escuro. Não estavam lá quando você tocava uma música pra mim e eu acabava chorando porque achava que era a coisa mais linda do mundo. Eles simplesmente não estavam lá.
Foi como eu disse.
Tive mais sorte do que o velhinho do texto. Eu soube o que é ser amada de volta.
Pena que acabou pra você. É uma pena...
Só espero não sucumbir à mensagem do texto e acabar correndo te dizer o que sinto.
Sei que você não vai receber isso bem.
É melhor guardar pra mim.
Eu gostaria que soubesse que ainda lhe amo.
Tem dias que a sua ausência fica bem escondidinha.
Geralmente são os dias em que eu saio de casa, vejo gente, ajudo alguém, converso, pago meus micos diários...
Mas tem dias em que a falta que você me faz quase me massacra. Me esmaga contra mim mesma.
Hoje é um desses dias.
Tentei me manter ocupada fazendo meu exaustivo trabalho da faculdade e vendo dezenas de vídeos de vloggers britânicos que parecem ter a vida muito mais divertida que a minha... mas não funcionou muito.
Espero que você esteja se divertindo, onde quer que esteja.
Eu estou aqui. Pensando em você.
T.
Geralmente são os dias em que eu saio de casa, vejo gente, ajudo alguém, converso, pago meus micos diários...
Mas tem dias em que a falta que você me faz quase me massacra. Me esmaga contra mim mesma.
Hoje é um desses dias.
Tentei me manter ocupada fazendo meu exaustivo trabalho da faculdade e vendo dezenas de vídeos de vloggers britânicos que parecem ter a vida muito mais divertida que a minha... mas não funcionou muito.
Espero que você esteja se divertindo, onde quer que esteja.
Eu estou aqui. Pensando em você.
T.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
O que eu gostaria de lhe dizer
...mas não posso porque tudo que nos tornamos me impede de exteriorizar o que sinto:
Eu te amo.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
EU VOU ENLOUQUECER!
De verdade.
Socorro.
Ele falou comigo.
SIM.
Me marcou num post de um amigo perguntando se eu tava bêbada (wat?)
EU AINDA NÃO RESPONDI POR MOTIVOS DE: WTF IS GOING ON?
A última vez que nos falamos, ele me tratou super mal.
Agora ele fica curtindo minhas postagens e de repente resolveu falar comigo.
TIPO.
TIPO.
TIPO.
Creio que irei para a ECO hoje e permanecerei no Pinel por um tempo.
Sanidade, mande um sinal de que ainda está aí, por favor.
De verdade.
Socorro.
Ele falou comigo.
SIM.
Me marcou num post de um amigo perguntando se eu tava bêbada (wat?)
EU AINDA NÃO RESPONDI POR MOTIVOS DE: WTF IS GOING ON?
A última vez que nos falamos, ele me tratou super mal.
Agora ele fica curtindo minhas postagens e de repente resolveu falar comigo.
TIPO.
TIPO.
TIPO.
Creio que irei para a ECO hoje e permanecerei no Pinel por um tempo.
Sanidade, mande um sinal de que ainda está aí, por favor.
domingo, 17 de novembro de 2013
"You said move on
Where do I go?
I guess second best
Is all I will know."
http://www.youtube.com/watch?v=wdGZBRAwW74
Where do I go?
I guess second best
Is all I will know."
http://www.youtube.com/watch?v=wdGZBRAwW74
Sonho #1
Sonhei com ele novamente.
Isso já se tornou um hábito. Dentre todos os sonhos que tenho durante a noite, sempre me recordo do qual ele estava presente.
Essa noite foi um bom sonho. Não foi daqueles que ele me tratava mal ou daqueles que eu o vejo, mas ele não me vê. No sonho de hoje nós voltávamos.
Não lembro de muitos detalhes, mas me recordo de beijá-lo e dizer: "Tudo bem se você não quiser voltar a namorar. Eu aceito isso. Vamos com calma, vamos aproveitar um ao outro sem títulos."
E ele me olhava surpreso e dizia: "Claro que não. Eu quero voltar a namorar com você."
Eu sei que parece bobo e simplório, mas são palavras que tocam meu coração.
Se preferir, conclua que possuo um coração bobo e simplório.
T.
Isso já se tornou um hábito. Dentre todos os sonhos que tenho durante a noite, sempre me recordo do qual ele estava presente.
Essa noite foi um bom sonho. Não foi daqueles que ele me tratava mal ou daqueles que eu o vejo, mas ele não me vê. No sonho de hoje nós voltávamos.
Não lembro de muitos detalhes, mas me recordo de beijá-lo e dizer: "Tudo bem se você não quiser voltar a namorar. Eu aceito isso. Vamos com calma, vamos aproveitar um ao outro sem títulos."
E ele me olhava surpreso e dizia: "Claro que não. Eu quero voltar a namorar com você."
Eu sei que parece bobo e simplório, mas são palavras que tocam meu coração.
Se preferir, conclua que possuo um coração bobo e simplório.
T.
sábado, 16 de novembro de 2013
"Sei bem como é"
Bem, oi.
Estou me sentindo um tanto quanto MUITO ridícula ao criar esse blog, mas foi uma das poucas alternativas que encontrei. (Sério, não consigo crer que estou criando um diário. Que ponto cheguei...)
Agora, com licença, deixe-me contextualiza-lo: você está diante de um típico e ordinário caso de coração partido.
Eu sei, eu sei. Existem milhões por aí, certo? Perdoe-me pela falta de originalidade but I can't help it.
Entretanto, olhe o lado bom, não estou exagerando no diagnóstico. Quando eu digo coração partido, I really mean it.
Neste espetacular mundo em que sou a protagonista, ultimamente temos presenciado bastante os ingredientes fundamentais para um verdadeiro corazón partio: sofrimento, solidão e lágrimas. E eu gostaria de ressaltar que são muitas lágrimas. Tantas que se existisse uma season two da minha existência, elas provavelmente se tornariam as principais por porcentagem de aparição.
Cronologicamente, estamos no quarto mês desde que levei um chute... um fora, um pé na bunda. Sinta-se livre para escolher o termo que mais lhe agrada, todos adequam-se perfeitamente ao papel.
Pode soar estúpido - e eu sei que soa - mas eu nunca imaginei que fosse passar por tudo isso. Eu? Sofrer por um homem? Pior, sofrer por amor? Give me a break, c'mon.
É engraçado pensar em como sempre me achei tão imune a isso. Tão psicologicamente preparada pra esse momento: "Já li tantos livros, eu sei bem como é."
Meu deus, como eu estava ridiculamente enganada.
Não, querida, você não sabia como era.
Hoje, quatro meses depois, eu ainda não sei como é completamente, não compreendi certos mecanismos. Ainda não sei como lidar. Ainda não sei como superar.
Tantas horas de leitura de romances só serviu como pura distração e para a criação de maiores expectativas. Ótimo, meus parabéns. Muito obrigada por isso, Autores.
E sabe onde esse blog/diário entra?
Simples, meu caro. Você está aqui como a tentativa derradeira de uma jovem desesperada por manter o que resta da própria sanidade.
Meus amigos (todos eles, sem exceção) já não aguentam mais me aturar desse jeito.
E eu, definitivamente, não os culpo. Sério. (Eu sei que ninguém irá ler esses textos, mas se por um acaso essa desgraça alcançar os olhos de um dos meus amados amigos, por favor, saibam que eu sou muito grata por toda a paciência que vocês tiveram e que não os culpo por estarem de saco cheio. Eu estou insuportável, tenho plena consciência disso. Perdão.)
Porém, alto lá! Não tire conclusões precipitadas a cerca da amizade que eles cultivam por mim, eles não chegaram proclamando com todo o ar dos pulmões que eu deveria deixar de ser chata. Eles jamais fariam isso.
Na verdade, eles fingem que ainda me aguentam, enquanto eu finjo que não vejo o quão incomodados estão. Por isso, aos poucos, eu tenho evitado de falar como realmente me sinto. Poupá-los da mediocridade que se apossou violentamente da minha (não tão) doce vida.
Eu imagino como deve ser estafante para eles chegar todos os dias pra aquela amiga que sempre foi animada, alegre, pra cima e todos esses adjetivos que usam pra descrever aquelas animadoras de excursões escolares, e ouvir pela milionésima vez que ela não consegue mais dormir, que ela tem chorado, que ela está deprimida.
Eu compreendo todos os seus "supera isso, cara" e "deixa isso pra lá".
E não me entendam mal, eu não quero ser assim. Eu quero voltar a ser aquela menina entusiasmada com o mundo que vocês conheceram. E dependendo do grau da nossa amizade, se ele for um pouco menor, você provavelmente acredita que essa menina já está voltando. Fico triste em informar que é apenas eu sendo uma atriz razoável e fazendo-lhe crer que estou bem.
O problema é que você não vê como fico quando posso finalmente expor o que sinto. Você não está lá quando não preciso mais fingir. Quando não há quem possa me julgar.
É aí, querido, que o sofrimento arromba as portas e me leva à navegar por mares nunca dantes navegados (Com o perdão da analogia, Sr. Camões).
E é em virtude disso tudo que escolhi importar meus lamentos pra essa folha de papel virtual.
Essa escolha é em nome dos meus amigos (que merecem mais do que estou oferecendo).
É em nome do que resta da minha dignidade (que tem o medo super plausível de entrar em extinção).
É em nome da minha criatividade (que borbulha constantemente, mas que esteve aprisionada para não ser estupidamente confundida com "indiretas").
E, finalmente (ou infelizmente?), é em nome do amor que sinto.
Dessa porra de sentimento lindo que parece quase palpável de tão intenso. Que bloqueia minha garganta, abre as comportas das minhas vias lacrimais e maximiza a velocidade das batidas do meu coração.
Porque mesmo que esse amor só exista pra mim, por mais que eu seja a única que sinta-o e a única que ainda se importe, ele sempre será a coisa mais forte que já presenciei. O que mais me marcou até o presente momento. O que me fez ser o que sou agora.
Bem, tchau.
T.
Estou me sentindo um tanto quanto MUITO ridícula ao criar esse blog, mas foi uma das poucas alternativas que encontrei. (Sério, não consigo crer que estou criando um diário. Que ponto cheguei...)
Agora, com licença, deixe-me contextualiza-lo: você está diante de um típico e ordinário caso de coração partido.
Eu sei, eu sei. Existem milhões por aí, certo? Perdoe-me pela falta de originalidade but I can't help it.
Entretanto, olhe o lado bom, não estou exagerando no diagnóstico. Quando eu digo coração partido, I really mean it.
Neste espetacular mundo em que sou a protagonista, ultimamente temos presenciado bastante os ingredientes fundamentais para um verdadeiro corazón partio: sofrimento, solidão e lágrimas. E eu gostaria de ressaltar que são muitas lágrimas. Tantas que se existisse uma season two da minha existência, elas provavelmente se tornariam as principais por porcentagem de aparição.
Cronologicamente, estamos no quarto mês desde que levei um chute... um fora, um pé na bunda. Sinta-se livre para escolher o termo que mais lhe agrada, todos adequam-se perfeitamente ao papel.
Pode soar estúpido - e eu sei que soa - mas eu nunca imaginei que fosse passar por tudo isso. Eu? Sofrer por um homem? Pior, sofrer por amor? Give me a break, c'mon.
É engraçado pensar em como sempre me achei tão imune a isso. Tão psicologicamente preparada pra esse momento: "Já li tantos livros, eu sei bem como é."
Meu deus, como eu estava ridiculamente enganada.
Não, querida, você não sabia como era.
Hoje, quatro meses depois, eu ainda não sei como é completamente, não compreendi certos mecanismos. Ainda não sei como lidar. Ainda não sei como superar.
Tantas horas de leitura de romances só serviu como pura distração e para a criação de maiores expectativas. Ótimo, meus parabéns. Muito obrigada por isso, Autores.
E sabe onde esse blog/diário entra?
Simples, meu caro. Você está aqui como a tentativa derradeira de uma jovem desesperada por manter o que resta da própria sanidade.
Meus amigos (todos eles, sem exceção) já não aguentam mais me aturar desse jeito.
E eu, definitivamente, não os culpo. Sério. (Eu sei que ninguém irá ler esses textos, mas se por um acaso essa desgraça alcançar os olhos de um dos meus amados amigos, por favor, saibam que eu sou muito grata por toda a paciência que vocês tiveram e que não os culpo por estarem de saco cheio. Eu estou insuportável, tenho plena consciência disso. Perdão.)
Porém, alto lá! Não tire conclusões precipitadas a cerca da amizade que eles cultivam por mim, eles não chegaram proclamando com todo o ar dos pulmões que eu deveria deixar de ser chata. Eles jamais fariam isso.
Na verdade, eles fingem que ainda me aguentam, enquanto eu finjo que não vejo o quão incomodados estão. Por isso, aos poucos, eu tenho evitado de falar como realmente me sinto. Poupá-los da mediocridade que se apossou violentamente da minha (não tão) doce vida.
Eu imagino como deve ser estafante para eles chegar todos os dias pra aquela amiga que sempre foi animada, alegre, pra cima e todos esses adjetivos que usam pra descrever aquelas animadoras de excursões escolares, e ouvir pela milionésima vez que ela não consegue mais dormir, que ela tem chorado, que ela está deprimida.
Eu compreendo todos os seus "supera isso, cara" e "deixa isso pra lá".
E não me entendam mal, eu não quero ser assim. Eu quero voltar a ser aquela menina entusiasmada com o mundo que vocês conheceram. E dependendo do grau da nossa amizade, se ele for um pouco menor, você provavelmente acredita que essa menina já está voltando. Fico triste em informar que é apenas eu sendo uma atriz razoável e fazendo-lhe crer que estou bem.
O problema é que você não vê como fico quando posso finalmente expor o que sinto. Você não está lá quando não preciso mais fingir. Quando não há quem possa me julgar.
É aí, querido, que o sofrimento arromba as portas e me leva à navegar por mares nunca dantes navegados (Com o perdão da analogia, Sr. Camões).
E é em virtude disso tudo que escolhi importar meus lamentos pra essa folha de papel virtual.
Essa escolha é em nome dos meus amigos (que merecem mais do que estou oferecendo).
É em nome do que resta da minha dignidade (que tem o medo super plausível de entrar em extinção).
É em nome da minha criatividade (que borbulha constantemente, mas que esteve aprisionada para não ser estupidamente confundida com "indiretas").
E, finalmente (ou infelizmente?), é em nome do amor que sinto.
Dessa porra de sentimento lindo que parece quase palpável de tão intenso. Que bloqueia minha garganta, abre as comportas das minhas vias lacrimais e maximiza a velocidade das batidas do meu coração.
Porque mesmo que esse amor só exista pra mim, por mais que eu seja a única que sinta-o e a única que ainda se importe, ele sempre será a coisa mais forte que já presenciei. O que mais me marcou até o presente momento. O que me fez ser o que sou agora.
Bem, tchau.
T.
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